Aluna do DAD vence 1º Prêmio de Design Instituto Tomie Ohtake

Julia Ries, aluna da habilitação Projeto de Produto, recebeu o Prêmio de Design, em sua primeira edição, lançado pelo Instituto Tomie Ohtake em parceria com a Leroy Merlin,  pelo seu projeto de uma composteira residencial, orientado pelo prof. Marco Maia. A cerimônia de entrega do prêmio foi no dia 23 de janeiro, em São Paulo.

“Foi de uma imensa emoção e poder contar com a PUC foi incrível”, conta Julia sobre ter seu projeto premiado em um concurso nacional. O projeto foi realizado em um ano, durante as disciplinas de Projeto Final Design de Produto, contando com o suporte, tanto da equipe de professores quanto da infraestrutura do Laboratório de Volume e Prototipagem do DAD. Após esse período, Júlia foi apoiada pelo EMOD, com os professores Felipe Rangel e Marco Maia, para refinar o projeto e participar da premiação. “Ter sido selecionada para uma bolsa de estudos na University of the Arts em Londres foi um sonho!”, continua.

De acordo com Julia Ries, sua ideia da Composteira surgiu no segundo semestre de 2017, durante conversas com seu orientador sobre a importância do tema da compostagem em ambientes domésticos urbanos.  “Achei a ideia super original e diferente”, declara a aluna.

O projeto da Composteira Residencial inicialmente é composto por uma família de 3 produtos, para atender individualmente, 3 a 5 pessoas ou prédios de até 3 andares com uma média de 15 a 20 pessoas. Ele é uma composteira residencial elétrica que otimiza o processo de compostagem, é livre de odores, e reduz o volume da matéria inserida em 70%, gerando um adubo rico em nutrientes. As funções principais do produto são dar autonomia ao usuário em relação ao descarte de seus resíduos orgânicos, diminuir as consequências que o material orgânico gera descartado incorretamente, reduzir o volume de resíduos encaminhados para aterros sanitários e aproximar o usuário ao que ele descarta.

Esse prêmio não se restringiu a categorias, ao invés disso escolheu um tema-desafio para cada edição, a partir do qual os estudantes universitários deveriam criar seus trabalhos. Tudo isso com o intuito de promover a relação do design com outros territórios e propor ideias inovadoras para solucionar questões como a situação atual nos quesitos social, político, urbano, habitacional, das demandas e novidades tecnológicas.

O júri, composto por Alexandre Salles, Cláudio Bueno, Jackson Araujo, Hugo França, Tereza Bettinardi, Priscyla Gomes e Zoy Anastassakis, foi responsável por selecionar os projetos e escolher os três premiados, anunciados na data de abertura do evento, que ganharam também bolsas de estudo em cursos de design na Europa. Cada projeto selecionado, feito com base no tema desta edição: COMPARTILHAR, recebeu R$ 5.000,00 para execução do protótipo, que fazem parte da exposição e de um catálogo impresso.

Na mostra, que fica em cartaz até dia 10 de março, no Instituto Tomie Ohtake, estão reunidos, além dos premiados, os demais finalistas.