Prof. Carlos Eduardo Felix da Costa expõe no Museu de Arte do Rio

O professor Carlos Eduardo Felix da Costa (Cadu) vai expor o “Projeto Estações” na mostra Casa Carioca no Museu de Arte do Rio. A exposição estará aberta para visitação a partir do dia 22 de setembro, em dias e horários pré-definidos. As inscrições são gratuitas, limitadas a 60 pessoas em cada faixa de horário (10h, 14h e 16h) e devem ser feitas no site do MAR, disponível aqui.

A mostra pretende apresentar discussões em torno da habitação no Rio de Janeiro, com diversas complexidades. Contemplará recortes da história da arquitetura e do urbanismo, bem como estimulará o diálogo entre artistas visuais que tomaram a casa e a habitação como seu tema. A casa carioca, a partir de sua história, tem configurações distintas entre ocas, quilombos, barracões de zinco, pau a pique, arquitetura colonial, neoclássica, moderna, pós-moderna e contemporânea.

Casa Carioca reúne cerca de 800 obras e faz parte da programação cultural do Congresso Mundial de Arquitetos – UIA 2021. A curadoria é de Marcelo Campos, curador chefe do MAR, e Joice Berth, arquiteta, urbanista e ativista do movimento feminista negro.

Projeto Estações – Cadu
Maquete da cabana e fotos

“A apropriação poética de uma pequena extensão de terra cedida para abrigar uma morada. Uma habitação cosmológica direcionada à aventura criadora sem limites e aos gestos infindos oriundos do contato com o mundo. Possui dimensões de 5 metros de comprimento por 2,5 metros de largura, e está apoiada sobre uma plataforma que a eleva 2,3 metros do solo. Sua construção consumiu 45 dias e 6 meses de elaboração. O período de permanência em seu interior iniciou-se no dia 21 de junho de 2012, durante a primeira noite do inverno; e estendeu-se até 20 de março de 2013, coincidindo com o término do verão. Residi solitariamente. Há situações que enxergamos mal quando não estamos sozinhos para sonhar. esta jornada não deve ser confundida com uma residência artística, mas encarada como a plasmação lírica de uma busca mais do que intelectual, existencial. O esgarçamento definitivo das fronteiras entre Arte e Vida.”