João Paulo Rosa
Orientação: Luiza Marcier
Habilitação: Design de Moda
Disciplina: Projeto Final Design de Moda
DSG 1052 – 2017.1
“Podemos considerar a roupa uma estrutura pensada para abrigar um corpo. Da mesma maneira, o arquiteto desenvolve uma estrutura projetada para abrigar pessoas a partir das suas dimensões e das suas necessidades. Ambos levam em consideração questões ergonômicas de dimensões e movimentos, assim como o contexto ambiental em que seus usuários estão inseridos.
Tanto o arquiteto quanto o designer devem ser capazes de comunicar e documentar suas idéias assim como entender o modo como essas idéias serão executadas. O arquiteto não propõe apenas design da estrutura, mas todas as questões de
infra-estrutura e construção do que for projetado – sistemas de cano e fiação elétrica, por exemplo. Da mesma maneira, o trabalho do designer não deve se restringir à concepção da estética dos elementos da coleção. Quando integrado com as competências da execução dessa ideia, o designer garante uma produção com menos margem de erro – prejuízos – e com um produto bem feito – diferencial. No projeto, as peças são concebidas e desenvolvidas inspiradas na relação entre a roupa e a casa e moda e arquitetura.
O processo de criação e de produção dessas peças leva em conta o cuidado com os aspectos técnicos e produtivos – modelagem, montagem, acabamento – e valorização das sensações que as roupas geram em quem as veste.
A camisaria foi a linguagem escolhida para trabalhar os conceitos colocados acima. Podemos considerar a camisaria um exemplo bastante ilustrativo da relação da moda com a arquitetura: importância da ergonomia – tiragem de medidas, compreensão de movimentos, vestibilidade – importância das proporções e da harmonia entre
os elementos – gola, punho, carcela, transpasse – e o cuidado com as técnicas de montagem e acabamento.”
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